Uma menina chamada Maria e uma caixa azul são as
protagonistas. A envolvê-las,
andam: as palavras, ditas, caladas ou que ficam por dizer; o tempo
atmosférico, ora rude, ora doce, e o tempo do relógio tirano a empurrar os
adultos e as crianças; os desejos infantis a desafiarem, por vezes, a lógica
adulta dos pais e das mães; a avó, elemento conciliador e infinitamente sábio;
o gato cinzento, tesouro final a habitar a caixa de todos os segredos.
“ (…) quando te aborreces com alguém, ou quando alguém
te magoa, mesmo sem querer, não te apetece gritar, dizer palavras
desagradáveis, (…)nessas alturas, vais buscar esta caixa, e deitas cá para dentro todas as palavras que
te apetece dizer! “
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